Neste encontro tivemos momentos maravilhosos de descontração,iniciamos a oficina com uma dinâmica, selecionamos dois professores para construir textos orais a partir dos objetos que estavam dentro de uma mala, cada objeto mostrado deveria ser inserido no texto observando a continuidade, a progressão e o sentido. Foi fantástico! Ficamos maravilhados com a criatividade dos professores e a veia cômica deles, pois acabamos dando boas risadas. Depois desse momento partimos para a exposição dialogada, definimos coerência e coesão, discutimos a importância desse conhecimento para a leitura e produção textual, analisamos vários textos, observando a coesão referencial e seqüencial e vendo também a coerência como um principal de interpretatividade. Notificamos os sete elementos indispensáveis para que o texto tenha textualidade, nos debruçamos na visão de Beaugrand, mas também na visão defendida por Marcuschi e Ingedore Koch (grandes representantes da lingüística textual no Brasil). Lemos e debatemos o texto do ampliando nossas referencias da página 166, incluindo todas as referencias teóricas das unidades 18 e 19 do TP5. Após os estudos teóricos e a troca de experiências chegamos à conclusão que enquanto professores de linguagem, no momento de trabalharmos esses conteúdos, não devemos ensinar nomenclaturas para o aluno, não é proveitoso pedagogicamente que ele saiba dos nomes dos tipos de coesão, por exemplo, mas que ele saiba aplicar, utilizar numa situação real de comunicação. Nossa prática vai ser bem sucedida se fizermos uma transposição didática dos conceitos adquiridos, pois muitos professores estão trabalhando com lingüística textual ensinando aos alunos os conceitos e não o uso prático, interativo e funcional.
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